Roberta Manreza Publicado em 31/05/2016, às 00h00 - Atualizado às 10h37
Dor incapacitante, alterações no aumento da atividade intestinal durante o ciclo e incômodo na região pélvica podem ser indicativos de doença. Ginecologista alerta para que familiares e pacientes prestem atenção aos primeiros sinais
De acordo com dados da Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE), sete milhões de brasileiras sofrem com a endometriose, conhecida como ‘mal da mulher moderna’. “A cólica menstrual intensa é um dos primeiros sintomas da doença, mas não isolada. Outros fatores também devem ser considerados, como alteração no hábito intestinal e dor pélvica, destaca o ginecologista do Hospital Samaritano de São Paulo, Dr. Nicolau D´Amico.
“Infelizmente muitos acham que a cólica na adolescência é normal, o que dificulta o diagnóstico. E nisso, o diagnóstico pode demorar em média dez anos para se descobrir a doença. Sentir dor ao menstruar não deve ser normal”, explica o especialista. E completa “O diagnóstico tardio compromete a qualidade de vida da mulher, além de poder causar sequelas orgânicas que podem ser irreparáveis”.
A Endometriose pode ser uma das principais causas de infertilidade, podendo chegar a quase metade dos casos que freqüentam clínicas de fertilização assistida
Fatores como alterações do sistema imunológico, genética, estilo de vida, sedentarismo e alimentação inadequada potencializam o risco a desenvolver a doença. Por isso o ginecologista orienta para que “a mulher opte sempre por manter uma alimentação saudável, reduzir fatores que motivem estresse, realizar atividades físicas, além de respeitar repouso adequado, como atitude preventiva”.
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