50 dúvidas sobre o primeiro ano de vida do seu filho

pmadmin Publicado em 30/07/2012, às 00h00 - Atualizado em 19/09/2014, às 19h31

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30 de julho de 2012


      Eita fase complicadinha esta da chegada do bebê! A gente fica com dúvidas e mais dúvidas sobre as coisas mais simples possíveis. Algumas a gente fica até com vergonha de perguntar, não é mesmo? E para quem perguntar: pediatra, mãe ou amiga mais experiente??? É claro que tudo depende do tipo de dúvida e, neste caso, você vai precisar de  um pouco de bom senso para distinguir quando a questão é assunto para o médico e quando não é.     De qualquer forma, uma boa sugestão  é que você  escreva sempre uma lista de todas as suas dúvidas e leve no dia da consulta com o pediatra.  Provavelmente, você vai precisar fazer isto até que seu filho complete, no mínimo, 1 ano. Aí, depois, você vai perceber que com o passar do tempo a lista vai ficando menor, e menor… Mas nestes primeiros meses, nem pense em ir ao pediatra sem a sua listinha!!!     Bem, o que trouxemos hoje de material sobre o tema da semana é uma reportagem da Revista Crescer. São 50 dúvidas sobre o primeiro ano de vida do bebê.  Vale muito a pena dar uma lida. Comece lendo a reportagem aqui no blog mesmo e depois clique no local indicado para continuar a leitura, combinado? J

***50 dúvidas sobre o primeiro ano de vida do seu filho

Quando o bebê pode dormir no quarto dele? Tem que ser de barriga para cima? Perguntas desse tipo surgem ainda na gravidez.Outras, como aquelas sobre amamentação, só depois que se chega da maternidade com o recém-nascido nos braços. Mas há também situações que a gente sequer poderia imaginar, até o dia em que temos de nos virar sozinhos.Por Bruna Menegueço e Malu EcheverriaFonte: Revista Crescer Sono1.Meu filho pode dormir sozinho desde o primeiro dia?

A OMS recomenda que o bebê durma no quarto dos pais, no berço, até o sexto mês. O objetivo é estimular a amamentação, pois em tese isso facilitaria a vida da mãe. Estudos mostram que a indicação também pode reduzir a taxa de morte súbita. Mas, se a mãe não se incomoda em levantar de noite, os pediatras dizem que o bebê pode dormir sozinho já no segundo mês.

2. O que fazer se o bebê não acordar para mamar (principalmente à noite)? Nos primeiros meses, em geral, os pediatras sugerem que o bebê seja acordado durante a noite para mamar, caso não desperte sozinho. No entanto, se ele for um pouco mais velho e o ganho de peso estiver adequado, talvez não haja problema em espaçar as mamadas noturnas. Peça ao médico para avaliar qual é o caso do seu filho.

3. Meu bebê dorme cedo, por volta das 20 horas, mas acorda sempre às 6, mesmo que vá dormir às 21 ou 22 horas. Como fazer com que ele durma até mais tarde? A personalidade do bebê deve ser levada em conta. Alguns são mais matutinos mesmo. Um jeito de fazer com que ele acorde um pouco depois, porém, seria dar a última mamada da noite um pouco mais tarde, por volta das 22h, mesmo que ele esteja dormindo. Mas o ideal é que a família tente ajustar seus horários.

4. Qual a posição ideal para o bebê dormir? Desde a maternidade, a posição indicada é de barriga para cima. Pesquisas mostram que assim há menos risco de morte súbita. Quando ele aprender a se virar, por volta dos 5 meses, ele mesmo vai escolher o jeito que mais gosta. Só para lembrar, o bebê não precisa de travesseiro. A não ser os que têm refluxo, que devem dormir com a cabeceira do berço elevada.

5. Quando o bebê não arrota depois da mamada é perigoso colocá-lo no berço? Em geral, o bebê que mama no peito arrota pouco. Isso porque o arroto é um mecanismo do corpo para liberar o ar ingerido na mamada, o que não acontece se a aréola for pega corretamente pela criança. Mas se ele toma mamadeira ou sofre de refluxo fisiológico, normal nos primeiros três meses, é comum engolir ar ou vomitar depois que mamou. Seja qual for o caso, os pais podem segurar o bebê por alguns minutos na posição vertical, sendo desnecessário bater nas costinhas dele, antes de colocá-lo no berço outra vez.

6. Meu bebê só quer dormir no colo, o que faço? Não se preocupe, no primeiro ano é fácil modificar os hábitos de sono da criança. Basta criar uma rotina. A partir do momento que ela começar a ficar mais horas acordada, à noite, coloque-a no berço sempre no mesmo horário. O quarto deve estar escuro (ou com a luz do abajur) e sem barulho. Fique ao lado dela, cante uma música e dê um beijo de boa noite. Aos poucos, ela vai entender que está na hora de dormir e vai pegar no sono sozinha. Pode choramingar nos primeiros dias, mas tente resistir à tentação de pegá-la no colo outra vez.

7. Posso dar chás de camomila ou de erva-doce para induzir o sono da criança? Não. Apesar da insistência de avós e tias, os pediatras são categóricos: até os 6 meses, a única bebida que a criança precisa é o leite materno. No entanto, os chás parecem acalmar porque têm efeito placebo. O ritual de bebê-lo é tão tranquilo que faz o sono chegar mais rápido para os que têm mais de 6 meses. Ainda assim, fale com seu pediatra.

8. Meu filho tem nove meses e ainda não engatinha, enquanto os amiguinhos dele já. O que faço?  Variações no desenvolvimento dos bebês são normais. Afinal, cada criança tem seu ritmo próprio. Para estimular o engatinhar, deixe a criança em chão firme (superfícies com edredons e cobertores atrapalham) e espalhe brinquedos que se movimentam (como bolas e carrinhos). Ela provavelmente vai tentar alcançá-los. Mas é importante lembrar que alguns bebês pulam essa etapa e simplesmente aprendem a caminhar antes.

9. Meu filho é grande e as pernas estão encolhidas no bebê-conforto do carro. Posso virá-lo para frente? Se ele já tiver atingido os 10 kg, tudo bem. Pois a recomendação é que esse tipo de assento infantil seja usado no banco traseiro, de costas para o painel, do nascimento até a criança completar um ano de idade ou 10 kg. A partir de 1 ano, ele já pode passar para a cadeirinha, que é posicionada de frente para o painel, presa pelo cinto de segurança do carro.

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Na dose certa – o que mais o pediatra tem a dizer de Raquel Guimarães Del Monde  Na dose certa é um livro escrito por uma pediatra, como uma forma de responder às dezenas de dúvidas trazidas diariamente ao consultório. Em linguagem simples e bem humorada, aborda várias questões envolvidas no cuidado das crianças. Revê conceitos básicos em saúde e esclarece os temas que mais afligem pais e mães. A autora também discute, com franqueza, a relação médico-paciente nos dias de hoje – inclusive assuntos delicados como telefonemas e limites da disponibilidade do médico – bem como o papel da mídia e alguns dos problemas vivenciados atualmente na área de saúde e no moderno cotidiano dos pais.




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