Abdômen tanquinho não é sinônimo de barriga saudável e fortalecida. Educadora física especializada em diástase fala sobre a barriga da mulher após a gravidez
Rô Nascimento* Publicado em 28/02/2021, às 00h00 - Atualizado em 01/03/2021, às 13h28
Giovanna Ewbank contou em seu Instagram, recentemente, que sofreu com diástase abdominal após o nascimento do terceiro filho, Zyan. A apresentadora disse que passou a sentir muitas dores na coluna por conta desse afastamento muscular na barriga, que é comum em mulheres no pós-parto. A notícia causou uma grande surpresa, já que Gio sempre exibiu um abdômen super definido – e invejável –, mesmo depois do nascimento do filho.
Mas abdômen tanquinho não é sinônimo de barriga saudável e fortalecida, como esclarece a educadora física especializada em diástase, Rô Nascimento. “Quando a mulher, mesmo com o abdômen superficialmente fortalecido, começa a ter escape de xixi, prisão de ventre crônica, dores na região lombar e na relação sexual, é um sinal que os músculos mais profundos podem estar flácidos ou afastados e é hora de identificar o problema e procurar ajuda”.
MITO: Muitas vezes uma barriga tanquinho tem só a musculatura superficial desenvolvida, mas os músculos mais profundos, que realmente trazem força e estabilidade para o corpo, estão, na maioria das vezes, fracos.
MITO: Justamente por não ser necessariamente uma barriga forte, após a ação de perda de força da gravidez, essa barriga pode não voltar como antes e desenvolver uma diástase.
VERDADE: Para esculpir um abdômen cheio de “gominhos” é preciso usar cargas nos exercícios e, na maioria dos casos, a musculatura mais profunda não sendo forte o suficiente para suportar essa sobrecarga acaba gerando uma pressão dentro da barriga, causando diástase. Aquela linha funda no meio da barriga que muitos admiram é diástase!
MITO: Se você convive com dor na coluna já deve ter ouvido falar que precisa fortalecer o abdômen para amenizar as dores. Na sua cabeça, já veio a imagem da barriga tanquinho, não é? Mas esqueça isso. A coluna precisa de músculos fortes para sua sustentação e esse tipo de barriga não é garantia de fortaleza, como já vimos.
MITO: A barriga tanquinho não é exemplo de saúde para nenhuma mulher, apesar de muito desejada. O que muitas mulheres não sabem é que os desconfortos comuns de prisão de ventre e escapes de xixi podem ser sinais de desequilíbrio nos músculos do abdômen, tanto em força como na função de relaxamento. É preciso um trabalho de fortalecimento do abdômen em conjunto com o assoalho pélvico para equilibrar a função intestinal e melhorar esses desconfortos do dia a dia.
VERDADE: O excesso de hipertrofia e a rigidez do abdômen e do assoalho pélvico causam uma disfunção chamada vaginismo, que compromete o prazer sexual das mulheres. A escolha dos exercícios e tipo de treino impactam diretamente na saúde sexual também.
Para ajudar quem quer fechar a diástase e fortalecer o abdômen de forma integral e saudável, a profissional realiza, durante o mês de março, aulas online e gratuitas, com exercícios voltados para essa missão.
*Rô Nascimento é uma educadora física especializada em diástase, que conectou seus conhecimentos como personal trainer, doula, thetahealer, cristaloterapeuta e mãe para promover uma transformação integral no corpo físico, emocional e energético das mulheres. Criadora do método Diástase na Prática, já cuidou de atrizes como Carol Castro, Débora Nascimento e Tainá Müller, além de ter sido consultora do ‘Mamãe Gentil’, quadro do programa Esporte Espetacular, apresentado por Fernanda Gentil.
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