4 de setembro de 2014
Oi pessoal! A Daniela Midei, de Aracaju, mandou este texto pra gente sobre como ela encara as tarefas de cuidar do lar e da família. Vejam só!!!—
Sou uma mulher nascida em 1975, que se formou na faculdade de Engenharia Florestal em 2000 e desde então está casada. Já fui produtora rural, coordenadora administrativa de uma ONG e agora sou dona de casa. Vivo com o meu marido e nossas duas filhas em Aracaju e daqui eu ainda cuido do meu pai que continuou morando em São Paulo, a minha cidade natal.
Este artigo pretende expor um dos pontos de vista sobre a opção feminina de trabalhar para a família. É importante destacar que esta opção pode ser praticada e motivada de formas diversas como por exemplo:1)Temporariamente: “Não vejo a hora de arrumar um emprego”…2)Conflituosamente: “Preferia fazer qualquer outra coisa”…3)Acomodadamente: “Deixo os meus filhos na escola, tenho empregada e contanto que não me cansem, eu faço o esforço de ficar em casa”…4)Mártir: “Pela família eu faço esse sacrifício”…Deve haver outras, não critico nenhuma, mas só posso falar sob o ponto de vista da minha opção.5)Prazerosamente: “Este é o meu trabalho. É o trabalho que eu escolhi”…Nele eu realizo funções, tenho tempo para lazer e trago benefícios a várias pessoas. Minha remuneração é extremamente alternativa e proporcional à economia que eu proporciono. Vou explicar: Nas compras de supermercado, quem consegue acompanhar as ofertas e evitar os abusos? Pois isso fica bem mais fácil quando se faz as compras com tempo, sem crianças, sem fome e descansada; percebo que há economia de dinheiro ao evitar remédios e oferecer repouso no caso das frequentes viroses que pegamos; ao fazer roteiros planejados reduzindo o uso do carro; em pesquisas para compras de objetos e serviços; no acompanhamento escolar, evitando gastos com reforço e podendo até obter bolsas; na atenção aos gastos, controle e questionamentos no caso de cobranças indevidas.Pois por muito tempo eu realizei esse trabalho sem me dar conta que poderia valorá-lo como qualquer outra atividade profissional. Nem as pessoas do meu convívio se davam conta disso e sempre falavam com aquele tom piedoso: “Tanta capacidade perdida ficando só em casa”.Pensando nisso, hoje, eu sinto que realmente é preciso ser muito capaz para atuar nesse ramo. E para mim, o importante é ser cada vez melhor no que eu faço. Daniela Midei (danielamidei@bol.com.br)
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Obrigada, Daniela!!! Continue ligada no Papo de Mãe!!! Beijos!!!