A adolescência e os jogos online. Especialista dá dicas para os pais protegerem os filhos de desafios na internet que podem levar à morte.

Roberta Manreza Publicado em 21/10/2016, às 00h00

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21 de outubro de 2016


Por Roberta Manreza,

Gustavo Riveiros Detter, de 13 anos, morador de São Vicente, no litoral paulista, estava em casa, na noite de sábado, quando se enforcou no quarto do pai com uma corda usada para pendurar um saco de areia para treinar boxe. O adolescente disputava com outros garotos uma perigosa brincadeira transmitida em tempo real pela internet. É o “Jogo da Asfixia” (tradução para “The Choking Game”). Os participantes usam cordas, cintos, lenços ou qualquer outro objeto para cortar o suprimento de oxigênio para o cérebro, desmaiar e, em seguida, acordar em estado de euforia, semelhante ao efeito do uso de drogas. Os pais devem ficar atentos e orientar os jovens. E mais, devem fiscalizar e impor limites.

O Papo de Mãe foi conversar com a psicóloga Dora Sampaio Góes, do Grupo de Dependências Tecnológicas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, para tentar entender o que leva os adolescentes a se submeterem a este tipo de jogo que pode ser fatal e saber como os pais podem ajudar seus filhos de forma eficaz.

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E tem ainda o Papo de Mãe sobre internet.




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