A cirurgia plástica reparadora pode ser uma grande aliada na melhora da autoconfiança infantil.
Roberta Manreza Publicado em 22/05/2019, às 00h00 - Atualizado às 11h49
Dra. Tatiana Moura*, cirurgiã plástica
Alguns procedimentos podem ser realizados a partir dos seis anos
A infância é um período de enorme importância para a formação da personalidade de cada um. E essa é também uma fase delicada na qual o bullying pode surgir e prejudicar a autoestima para o resto da vida.
A cirurgia plástica reparadora pode ser uma grande aliada na melhora da autoconfiança infantil. É o caso, por exemplo, da otoplastia corretiva, ou seja, o procedimento para corrigir as orelhas de abano.
“A melhor idade para fazer esse tipo de cirurgia é a partir dos seis anos, quando a relação do tamanho da cabeça e da orelha já está mais próxima do que será na fase adulta, já que, na criança, a orelha é proporcionalmente maior”, conta a cirurgiã plástica Dra. Tatiana Moura, da capital paulista.
Para afastar o receio dos pais, a médica conta que os preparativos cirúrgicos são simples, com exames rotineiros e o pós-cirúrgico, se a criança colaborar, é bem tranquilo. “Fazemos o curativo em capacete ainda na sala cirúrgica e são necessários cuidados com a cicatriz e uso de faixa de posicionamento da orelha por um período que varia de 30 a 60 dias”, diz Dra. Tatiana.
Além da otoplastia, a médica conta que há vários outros procedimentos que podem ser feitos em pacientes pediátricos, sendo a maioria deles reparadores. “Nos casos de queimaduras, a atuação do cirurgião plástico é crucial! Também atuamos em problemas como meningomieloceles (defeitos congênitos de fechamento da coluna), fissuras labiopalatinas, malformações de genitais, nevus congênitos gigantes (que são grandes pintas), anomalias vasculares como os hemangiomas infantis e má formações de parede abdominais como extrofia vesical e gastrosquise”, enumera.
*Dra. Tatiana Moura
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