Conduta no trabalho de parto iminente

pmadmin Publicado em 23/09/2013, às 00h00 - Atualizado em 19/09/2014, às 19h25

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23 de setembro de 2013


No programa de ontem, recebemos mamães que tiveram partos inusitados. No caso das nossas convidadas, elas entraram em trabalho de parto e tudo aconteceu de uma maneira tão rápida que não foi possível chegar até o hospital. 
Convidadas: Marianna Vilela e Carolina Kotscho 

Felizmente, tudo deu certo para elas. Mas é preciso ficarmos atentos porque situações como estas, apesar de não serem comuns, podem acontecer. E embora a maior parte das pessoas não imagine que um dia poderá passar por uma situação dessas, vale lembrar que sempre é bom ter uma ideia de como proceder caso haja necessidade de auxiliar uma parturiente.Para ajudar vocês, segue abaixo o manual do corpo de bombeiros para partos de urgência.  Partos de UrgênciaFonte: www.bombeirosemergencia.com.brRECONHECIMENTO DO PARTO IMINENTE– Presença de contrações uterinas de forte intensidade e freqüentes (cerca de 5 contrações no período de 10 minutos).– Visualização da cabeça do bebê no canal do nascimento (coroamento).– Sensação intensa de evacuação.CONDUTA NO TRABALHO DE PARTO IMINENTE1. Solicitar autorização da parturiente ou de seu familiar antes de decidir assisti-la na própria residência, caso não dê tempo para transportá-la ao hospital.2. Manter um familiar junto da parturiente durante todo o atendimento3. Deitar a parturiente sobre lençóis limpos.4. Verificar os sinais vitais.5. Remover as roupas que possam impedir o nascimento,  sem expor a parturiente.6. Colocar a parturiente com as pernas fletidas (posição ginecológica – fig.15-02A).7. Lavar as mãos, calçar as luvas.8. Fazer assepsia da região genital e coxas da parturiente, com água e sabão.9. Retirar as luvas, abrir o Kit para Parto, calçar novas luvas.10. Orientar a parturiente para respirar fundo e fazer força durante as contrações, como se estivesse evacuando, deixando-a descansar no período de relaxamento (intervalo das contrações).11. Durante a expulsão, amparar com uma das  mãos a cabeça do bebê, evitando que ela saia com violência e com a polpa dos dedos indicador e médio da outra mão abaixar levemente abaixar a parte posterior da vagina.12. Caso o cordão umbilical esteja envolvendo o pescoço do bebê (circular de cordão), afrouxá-lo, removendo-o no sentido da nuca para o abdome do  bebê.13. Limpar a face do bebê com um pano limpo.14. Com as duas mãos em forma de “V”, pegar a cabeça na mandíbula e atrás da base do crânio, tomando o cuidado de não pressionar o pescoço do bebê.15. Forçar a cabeça suavemente para baixo até passar o ombro superior e depois para cima, até passar o outro ombro.16. Segurar firmemente o bebê, evitando que ele caia.17. Limpar as vias aéreas e a cabeça sem retirar o vérnix do corpo do bebê.18. Estimular o bebê passando os dedos suavemente nas costas ou dar tapinhas leves nas solas dos pés.19. Envolver o bebê com panos limpos inclusive a cabeça, mantendo-o aquecido e mantê-lo no mesmo nível que o corpo da mãe.20. Manter observação constante do padrão respiratório do bebê.21. Colocar os clamps no cordão umbilical. O primeiro a 4 dedos (mais ou menos 8 cm) do abdome  do  bebê  e  o segundo  a 2  dedos  (mais ou menos 4 cm )   do primeiro clamp  (fig. 15-02 B).22. Cortar o cordão entre os dois clamps, com bisturi estéril.23. Aguarda a saída espontânea da placenta durante aproximadamente 15 min. Nunca tentar puxá-la.24. Após a saída da placenta, verificar se saiu inteira e acondicioná-la em saco plástico.25. Remover os lençóis sujos, colocar um absorvente higiênico na vagina da parturiente.26. Massagear o abdome da parturiente, verificando se o útero mantém contraído.27. Verificar novamente os sinais vitais (da mãe e do bebê).28. Manter a mãe em repouso.29. Transportar para o hospital a mãe, o bebê e a placenta. Caso a mãe seja hipertensa, diabética, cardiopata, a apresentação do feto não seja cefálica (pélvica, membros), apresente hemorragia vaginal, prolapso de cordão, líquido amniótico esverdeado; transportar imediatamente ao hospital em decúbito lateral esquerdo, administrando oxigênio durante o transporte.


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