Espancado por gangue, jovem autista escolhe lição de moral para punir seus agressores

Roberta Manreza Publicado em 14/07/2015, às 00h00 - Atualizado às 09h00

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14 de julho de 2015


Vândalos tiveram que assistir a um vídeo sobre autismo e prestar serviços comunitários

Do R7

Gavin Joseph era “estranho” por querer ser amigo de todosReprodução/The Independent

Um adolescente com síndrome de Asperger (um tipo de autismo) foi violentamente espancado por uma gangue, mas decidiu não pedir a punição dos agressores. As informações são do The Independent.

Em vez disso, ele gravou um vídeo de 20 minutos, contando detalhes sobre a sua síndrome e foi entregar aos autores do ato de vandalismo, para que eles entendessem a vida sob a a perspectiva dele.

Momentos antes da agressão brutal, o grupo de jovens deu a entender a Gavin Joseph que gostariam de ser seu amigo. Percebendo a ingenuidade do rapaz, logo o atacaram com violência, alegando que ele era estranho e tinha um jeito assustador.

O caso veio a público e o adolescente, que mora no estado de Illinois (Estados Unidos), fez um inusitado pedido: em lugar de os agressores serem punidos, que eles se informem melhor sobre a vida e a condição de um autista.

Além disso, ele pediu que cada um dos que cometeram o ato covarde escreva um ensaio sobre Asperger e realize um serviço comunitário junto a pessoas com deficiência.

A mãe de Joseph, Cortnie Stone, elogiou a atitude do filho, escrevendo no Facebook.

— Algumas crianças ficaram falando sobre como ele é estranho, que ele fica sozinho o tempo inteiro, observando as pessoas e que era assustador como ele queria ser amigo de pessoas que ele não conhecia.

Segundo Cortnie, um dos garotos resolveu provar aos outros como Gavin era estranho.

 — (Ele) Gavin foi chamado para se encontrar com alguém, cercado por pessoas que ele não conhecia. Assustou-se, tomou um soco, e ficou deitado na calçada, ouvindo que ele iria” aprender a lição”.

A mãe disse que o filho está se recuperando das lesões: teve uma concussão leve, o esôfago machucado, a ponta do nariz fraturado e hematoma no olho.

— Ele não prestou queixa, mas solicitou que o serviço comunitário fosse relacionado à deficiência, e que eles escrevessem um artigo sobre Asperger. Tudo isso na frente das famílias para que eles pudessem ver o estrago que fizeram e entender como ele via a agressão.

Cão ajuda menino autista a expressar sentimentos pela 1ª vez

Ela comemorou o fato de que, quem, no fim, quem aprendeu uma lição foram os agressores.

— Estou tão orgulhosa dele e eu espero que isso seja um aprendizado a todos que souberesm sobre essa história.

Dica: Assista ao Papo de Mãe sobre Síndrome de Asperger e ao Papo de Mãe sobre Autismo:





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