Especialista alerta sobre perigos da caravela-portuguesa

Roberta Manreza Publicado em 29/01/2015, às 00h00 - Atualizado às 12h39

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29 de janeiro de 2015


Portal EBC

Por Joana Moscatelli  Fonte:Radioagência Nacional

Uma menina de menos de 2 anos teve mais de 50% do corpo queimado por uma  caravela-portuguesa na praia Leblon, no Rio de Janeiro, no dia 16 de janeiro deste ano. O atendimento imediato e procedimentos corretos garantiram a recuperação da criança, que não terá sequelas.

Ouça a reportagem da Radioagência Nacional 

Creative Commons – CC BY 3.0 – Guarda-vida mostra caravela portuguesa Reprodução/ Facebook Guarda-Vidas Rio de Janeiro

A coordenadora do Centro de Intoxicações do Hospital Antonio Pedro, Lília Ribeiro Guerra, a gravidade do ferimento causado pelo animal marinho dependendo da extensão do contato a caravela-portuguesa.

“Ela tem veneno com efeito local e veneno com efeito sistêmico. Os acidentes pequenos, restritos a um local pequeno com pouca liberação do veneno, podem causar de uma inflamação até uma necrose. Quando o contato com a pele é em uma extensão muito grande e a liberação do veneno é maior, esse paciente tem que ser hospitalizado e observado durante um período maior porque a liberação sistêmica dessa toxina pode causar desde uma arritimia cardíaca até um edema pulmonar e levar o paciente a óbito”, explicou.

Após o contato com a espécie, a principal recomendação é seguir para um unidade de saúde mais próxima. A área do contato deve ser lavada apenas com água do mar ou vinagre e as orientações médicas devem ser seguidas.

Semelhante à água-viva, a caravela-portuguesa e tem um corpo oval, de cor azul, violeta ou vermelha e mede de 10cm a 30 cm.

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