Glossário da gravidez: as palavras que farão parte do seu novo vocabulário

Roberta Manreza Publicado em 03/06/2015, às 00h00 - Atualizado às 14h30

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3 de junho de 2015


Com a descoberta da gestação, muitas palavras novas – e estranhas! – passam a ser ouvidas com frequência. Veja o significado dos termos que, sejam peças do enxoval ou exames, deixam qualquer grávida confusa

Por Fernanda Montano com Marina Davis Revista Crescer

Amniocentese: exame realizado pela punção do líquido amniótico para verificar a existência de doenças genéticas e infecções. Indicado para mães com mais de 35 anos ou em caso de síndrome de Down na família.

Apgar: teste que avalia a vitalidade no recém-nascido no primeiro e no quinto minuto de vida. São analisados batimento cardíaco, frequência respiratória, cor da pele, tônus muscular e reflexo. O bebê recebe uma nota até dez, que indica se as funções estão perfeitas ou se há algo preocupante.

Aspirador nasal: é um aparelho de sucção de borracha que ajuda na difícil tarefa de limpar as pequenas narinas do bebê.

Assoalho pélvico: músculos localizados entre as pernas que ajudam a controlar a vagina, o ânus e a uretra e são muito importantes para o parto normal.

Biópsia de Vilo Corial: exame que detecta distúrbios cromossômicos, fetais e anomalias, como anemia falciforme e síndrome de Down, através do material da placenta, colhido com uma agulha guiada pelo ultrassom.

Cerclagem: é um procedimento cirúrgico em que se “costura” o colo do útero para mantê-lo fechado e evitar o nascimento prematuro.

Colostro: primeira secreção da mama, que desce nos dias logo após o parto e é rica em proteínas, sais minerais e anticorpos, sendo muito importante para a proteção do bebê contra infecções.

Coto umbilical: pedaço que fica no umbigo do bebê depois que o cordão umbilical é cortado. Tem quase 3 cm e, após cerca de 15 dias, seca e cai.

Cueiro: o objeto que leva esse nome estranho tem a mesma função de uma manta, é de flanela e serve para enrolar a criança. Não é mais tão comum hoje em dia.

Culote (ou mijão): são as calças do bebê, normalmente de malha e com elástico na cintura, que podem ou não ter pés. As versões sem pés, usadas com meia, ou com pés reversíveis, duram mais.

Episiotomia:corte no períneo com intuito de aumentar o canal vaginal e facilitar a saída do bebê no parto.

Fórceps: instrumento médico usado em casos de emergência ou sofrimento fetal para ajudar a retirar o bebê do canal de parto.

Icterícia: comum em recém-nascidos, é causada pelo excesso de bilirrubina (substância produzida durante o processamento de glóbulo vermelhos que não são mais úteis) no sangue. É caracterizada por pele e olhos amarelados e, em casos mais graves, é tratada com banhos de luz e fototerapia.

Mecônio:fezes dos primeiros dias de vida do bebê. Tem uma cor muito escura e é pegajoso.

Moisés: cesto em que o bebê fica completamente deitado e permite que ele durma ao lado da cama da mãe durante os primeiros meses. Há desde modelos mais simples ao mais sofisticados, que podem ser acoplados a carrinhos.

Ocitocina: hormônio que auxilia na contração do útero durante o parto e estimula a liberação do colostro. Depois ela continua sendo produzida para a amamentação e para a recuperação do útero.

Pagão: é um conjunto de três peças: regata, casaquinho e calça de malha. Juntar um body com um culote dá na mesma, além de ser mais prático.

Peridural: anestesia que pode ser usada durante o parto normal, em que a agulha é aplicada na lombar e fica ligada a um cateter por onde entra o anestésico. Ela evita a dor, mas não tira a sensibilidade, permitindo que a mulher participe ativamente do nascimento.

Picamalácia: vontade inexplicável de comer materiais estranhos e não alimentícios, como tijolo, giz ou fósforo durante a gravidez. Apesar das muitas teorias que buscam explicar o comportamento, não há nenhuma totalmente aceita.

Pré-eclâmpsia: uma das doenças mais sérias da gravidez é caracterizada por aumento da pressão arterial, inchaço no corpo e perda de proteínas pela urina. Nos casos graves pode evoluir para a eclâmpsia, em que a mãe sofre convulsões e seu cérebro é afetado. Pode levar à morte.

Puerpério: é só outro nome para o pós-parto. Dura 45 dias.

Raquidiana:anestesia de aplicação única na lombar. Mais potente que a peridural, é utilizada em cesáreas, em que a participação ativa da mulher não é necessária.

Sexagem fetal: exame de sangue para identificar o sexo do bebê e que pode ser realizado entre a oitava e nona semana de gestação. Ele detecta a presença do cromossomo Y no sangue da mãe.

Translucência nucal: exame feito por meio de ultrassom para detectar o risco do feto ter síndrome de Down. Deve ser realizado entre a 11ª e a 14ª semana de gestação.

Vérnix: material branco gorduroso que envolve o bebê dentro do útero e ao nascer, protegendo a pele e impedindo que ela fique muito úmida e enrugada.

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Dica: Assista ao Papo de Mãe sobre Diário de Gravidez




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