Lançamento: Um bebê com síndrome de Down e agora?

Instituto Empathiae lança Cartilha de Acolhimento para casais que esperam um bebê com T21. Dia 21 de março é o Dia Internacional da síndrome de Down

Clarissa Meyer* Publicado em 10/03/2021, às 00h00 - Atualizado às 12h55

Cartilha de Acolhimento “Um bebê com síndrome de Down, e agora?” reúne textos educativos de especialistas e relatos de familiares de pessoas com síndrome de Down - Ilustrasi bayi (KOMPAS.com/NURWAHIDAH)

Seja durante a gravidez ou na hora do parto, receber a notícia de que seu bebê possui a síndrome de Down não é fácil para nenhum dos pais. Pensando neste momento, o Instituto Empathiae* organizou a Cartilha de Acolhimento “Um bebê com síndrome de Down, e agora?”, reunindo textos educativos de especialistas e relatos de familiares de pessoas com síndrome de Down, compartilhando suas experiências. O material traz também um catálogo inédito de locais para tratamento multidisciplinar com serviços de fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional no município de São Paulo. O material é gratuito.

Serviço:  Lançamento no dia 21 de março nas redes sociais (@institutoempathiae) e site www.empathiae.org. Inscreva-se AQUI para acessar em primeira mão a cartilha.

Público-alvo: mães, pais, familiares, profissionais da saúde, hospitais, clínicas, laboratórios, instituições e outros interessados sobre o momento da notícia da Trissomia do 21 (síndrome de Down).

Contato para informações:  clarissa@empathiae.org

*Sobre o Instituto Empathiae: Idealizado pela presidente e fundadora Mônica Xavier, o Instituto acolhe mães, pais e familiares que recebem a notícia da deficiência do seu filho. Em 2020, o Empathiae recebeu o Selo Municipal de Direitos Humanos e Diversidade, pelo seu programa de acolhimento Ouvindo com o Coração. Além do acolhimento, o Instituto também promove oficinas de capacitação para que mães de crianças com deficiência, em situação de vulnerabilidade, aprendam um ofício por meio da arte, artesanato, costura e culinária (Projeto Mães que Criam). Para os profissionais da saúde e outras instituições, o Empathiae promove cursos de capacitação para o momento da notícia e acolhimento, seguindo o protocolo internacional do Massachusetts Down Syndrome Congress.

**Sobre a necessidade de acolhimento no nascimento de um bebê com T21: Estima-se que no Brasil a Trissomia do Cromossomo 21 afete 1 a cada 700 nascimentos. No último Censo (2010), 23,9% dos entrevistados disseram possuir alguma deficiência, sendo 2.617.025 deficiência intelectual. Em pesquisa realizada pelo Instituto Empathiae, apresentada no VIII Congresso Brasileiro de Síndrome de Down, 64,6% dos entrevistados declararam ter saído do hospital sem saber o que era Síndrome de Down; e 82% manifestaram interesse na visita de uma família que tem filho com T21 para compartilhar experiências.

Veja também:

*Clarissa Meyer é mãe, colunista do Portal Papo de Mãe, assessora do Instituto Empathiae e apresenta o Podcast Inclusão Pinheiros do Esporte Clube Pinheiros.

Assista ao programa do Inclua Mundo sobre o diagnóstico de uma deficiência e o acolhimento das famílias: 

Síndrome de Downclarissa meyeracolhimentoacolhimento maternobebê com deficiênciacartilha de acolhimentoinstituto empathiaematernidade atípica

Leia também

'A fala do ministro da Educação não representa uma sociedade que luta pela inclusão'


Mãe não consegue matricular filha com síndrome de Down em escolas particulares de Cuiabá


Primeira vereadora com síndrome de Down do Brasil: uma vitória para a inclusão


Campanha pede vacinação imediata contra Covid-19 para as pessoas com síndrome de Down


Março é o mês da Síndrome de Down e ‘se conectar’ é a nova forma de celebrar