A Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) fez um alerta recente sobre as baixas coberturas vacinais em grande parte do território brasileiro, uma constatação do Ministério da Saúde.
Roberta Manreza Publicado em 30/04/2020, às 00h00 - Atualizado às 11h46
Por Sociedade de Pediatria de São Paulo, |
Crianças de 6 meses a menos de 6 anos fazem parte do grupo prioritário para vacinação contra o Influeza. A dúvida que surge é: os pais devem levar as crianças para vacinar nesse período de pandemia? |
A Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) fez um alerta recente sobre as baixas coberturas vacinais em grande parte do território brasileiro, uma constatação do Ministério da Saúde. Muitas fake news sobre vacinas têm contribuído para o agravamento da situação e a desinformação tem preocupado as autoridades de saúde. “A veiculação e compartilhamento de informações falsas, sobretudo por meio virtual de mensagens na área da saúde, podem trazer impactos negativos à saúde pública, além de colocar em risco a saúde individual”, adverte o presidente do Depto. de Pediatria Legal da SPSP, Dr. Claudio Barsanti. No contexto da pandemia pela Covid-19 e isolamento social, alguns pais ficam sem saber o que fazer quanto a vacinação de seus filhos. Vale lembrar que crianças de 6 meses a menos de 6 anos fazem parte do grupo prioritário para vacinação contra o Influenza e, no início de maio, serão o grupo alvo. A pergunta que surge é: Levar ou não a criança para vacinar nesse momento? O presidente do Depto. de Imunizações da SPSP, Dr. Marco Aurélio Safadi alerta que é extremamente importante manter a vacinação, especialmente da população pediátria, em dia. O aumento de algumas doenças, por conta da não vacinação, pode agravar ainda mais a situação. “As unidades de saúde tem se esforçado para minimizar os riscos, existem alternativas de horários, esquemas para evitar aglomerações, uma série de medidas que auxiliam a população para se vacinar com tranquilidade. Além é claro das medidas de higiene amplamente divulgadas pela mídia e que devem ser adotadas rotineiramente”, ressalta Dr. Safadi. |