9 de junho de 2011
Segue para vocês mais um relato!
“Empreender é algo que está em nós desde sempre. Acredito que a mulher já nasce com esta capacidade, pois naturalmente carregamos a missão de trazer ao mundo outras pessoas que irão, por um bom tempo, depender de nós. Quando nos tornamos mães, esta força se multiplica de maneira indizível. Mas é quando deparamos com a questão do “ser apenas mãe ou ser profissional”, como se uma coisa anulasse a outra, mas só entende este dilema quem passa ou já passou por ele. Independentemente das opiniões alheias, nós mesmas nos questionamos, e é muito complicado decidir esta questão.
É aí que entra a alternativa de empreender. Se você é dona do próprio negócio, com muito jogo de cintura, conseguirá trabalhar e ao mesmo tempo estar com seu bebê. Eu decidi que não me afastaria do meu filho pelo menos até que ele fizesse 3 anos – ele está com 2 anos e meio agora – e foi quando surgiu a idéia de produzir algo que me permitisse obter algum lucro e ficar com meu filho. Mas tinha que ser algo que eu me identificasse muito. Então surgiu a idéia do “babywearing”, pois eu já tinha 4 slings, usava muito e todo mundo perguntava onde eu comprei, quanto custava, etc. Assim, comecei a confeccionar e vender, me aprimorei no assunto, busquei o conceito original através dos sites americanos, entendi que a arte de “slingar” é tão antiga quanto maternar, entendi todos os benefícios de se carregar um bebê junto ao corpo e procuro repassar este conhecimento às minhas clientes antes e depois de vender o sling. Hoje, a Koladinho Sling trabalha também com outros artigos infantis, tais como capas para amamentar, kits coordenados de berços, organizadores diversos… E, assim, Deus me abençoou e me ensinou que quando a gente pensa que não tem saída e não é capaz de sair da zona de conforto, se nos determinarmos, somos capazes de ir até além do que sonhamos ou pensamos.” Por Ritta Costa.
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