Menino morre em acidente de moto que era conduzida pela irmã adolescente

pmadmin Publicado em 30/09/2013, às 00h00 - Atualizado em 19/09/2014, às 19h25

30 de setembro de 2013


A semana começa com uma notícia triste: um menino de 4 anos morreu no Acre, em um acidente de trânsito quando estava na garupa de uma moto dirigida pela irmã de 13 anos.  

Iago Oliveira não foi a única vítima. Segundo a Polícia Militar, a adolescente que dirigia a motocicleta quebrou as duas pernas e uma prima, de 11 anos, que também estava na moto, ficou ferida. O acidente aconteceu no sábado (28), na comunidade rural Belo Jardim, a cerca de 30 quilômetros do centro da cidade.

A Polícia agora apura a responsabilidade no caso e já ouviu a mãe das duas crianças, a agente de saúde Marilene Oliveira da Silva, que é proprietária da motocicleta, e foi conduzida à delegacia suspeita de entregar veículo automotor para pessoa não habilitada. Ela foi ouvida e em seguida liberada, alegando que a adolescente pegou a chave da moto sem autorização, quando ela havia saído pra trabalhar.

O caso serve de alerta para os pais: é preciso olhos bem abertos e muita conversa na hora de impor limites aos adolescentes. Um bom caminho talvez seja compartilhar com eles alguns dados assustadores que ilustram bem os perigos do trânsito:

Segundo a Organização Mundial de Saúde, quase 400 mil jovens morrem por ano em desastres envolvendo veículos. Aqueles que sobrevivem, muitas vezes, têm ferimentos graves e podem até ficar com sequelas.

No Brasil, de acordo com a Ong Criança Segura, ao considerar o total de acidentes fatais com crianças em 2007, o trânsito representou a principal causa. Foram 2.134 mortes, sendo que 44% foram atropelamentos, 28% acidentes com a criança na condição de passageira do veículo, 6% em bicicletas e os 22% restantes outros tipos de acidentes de trânsito.

Mas o que fazer para evitar acidentes? De que forma podemos proteger nossos filhos para que eles não se tornem vítimas ou causadores de acidentes? Que cuidados devemos tomar e que exemplos podemos dar? Será que é possível fazermos alguma coisa para mudar esta realidade assustadora? Veja o que dizem os especialistas que participaram do Programa Papo de Mãe sobre Código de Trânsito.


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