Roberta Manreza Publicado em 16/02/2015, às 00h00 - Atualizado às 12h20
Leda Letra – Rádio ONU / Nova York
Agência da ONU acredita que nível de imunização em algumas áreas está abaixo do indicado para prevenir que o surto se espalhe para as Américas; Estados Unidos registram a maioria dos casos, seguido de Brasil e Canadá.
A Organização Mundial da Saúde, OMS, está pedindo ao Brasil e aos Estados Unidos maior vigilância para conter a transmissão do sarampo. Segundo a agência da ONU, surtos recentes sugerem que o nível de imunização em algumas áreas está abaixo do indicado para prevenir que o vírus se espalhe para as Américas.
A OMS e a Organização Pan-Americana de Saúde, Opas, divulgaram uma nota informando sobre 147 casos de sarampo confirmados em quatro países. Os Estados Unidos relataram a maioria dos casos, 121, num surto que começou na Disneylândia, na Califórnia, em dezembro.
Controle
O Brasil vem na sequência, com 21 pacientes com sarampo. Segundo agências de notícias, foram confirmados casos nos estados de Roraima e do Ceará. O Canadá tem quatro casos confirmados e o México teve um único caso, numa transmissão relacionada ao surto nos Estados Unidos.
A OMS e a Opas lembram que graças à vacinação, a região das Américas controlou o sarampo por mais de uma década. As agências reforçam a importância de vacinar as crianças para prevenir mais surtos e proteger a população da ameaça imposta por “casos importados”, ou seja, que começam em outros países.
Doses
A vacina contra o sarampo existe há mais de 50 anos e é eficaz e segura, de acordo com a OMS. No mundo todo, a vacinação evitou 15,6 milhões de mortes entre os anos de 2000 e 2013.
A OMS recomenda dose dupla antes das crianças completarem cinco anos de idade. Atualmente, 92% das crianças de um ano de idade nas Américas recebem a primeira dose da vacina contra o sarampo.
Leia mais:
Quem não toma vacina contribui para a propagação de doenças contagiosas
Em meio a surto de sarampo nos EUA, OMS defende vacinação
Surtos de sarampo no Brasil e nos EUA mostram problemas na imunização
Assista: