“Papo de Mãe sempre esteve presente no meu cotidiano”, por Quezia Belfort

Sou uma mulher privilegiada por atuar na profissão que amo exercer e por ser ter gerado esses dois meninos que me fazem ser a mãe que me tornei, não a melhor mas a mais dedicada e agradecida possivel! 

Roberta Manreza Publicado em 10/11/2020, às 00h00 - Atualizado às 16h29

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10 de novembro de 2020


Por Quezia Belfort. 
Sou uma mulher privilegiada por atuar na profissão que amo exercer e por ser ter gerado esses dois meninos.
Olá, me chamo Quezia, tenho 48 anos e sou natural de São Luis-MA. Meu esposo é militar da Força Aérea e viemos transferidos para São Paulo há 23 anos. Já me sinto parte dessa cidade tão acolhedora que me possibilitou a realização de muitos sonhos.
Vim com a formação de Assiste Social e por já ter feito Magistério resolvi cursar a faculdade de Pedagogia e em seguida fiz a pós-graduação em Psicopedagogia. As coisas aconteceram muito rápido e logo após a pós-graduação atuei como Psicopedagoga em consultório próprio o que muito me realizou profissionalmente.
Logo veio a oportunidade de dar aulas em algumas escolas particulares para o ensino fundamental. Nesse meio tempo já tinha meu primeiro filho Caio que foi muito planejado e desejado. Não foi fácil conciliar os estudos e trabalho com a educação dele, mas consegui.
Em 2010 passei em um concurso público para a Prefeitura Municipal de Educação. Assumi em 2012 e por certo tempo consegui atuar como Psicopedagoga e Professora, porém tive que optar por uma função devido os horarios .
Educação infantil sempre foi minha paixão pois considero a Infância uma fase rica em experiências de aprendizagens e o Brincar , uma maneira de explorar esse desenvolvimento.
Depois de 13 anos e já com 42 anos fui surpreendida com mais uma gravidez, dessa vez não programada. Sem dúvida um susto que após algumas horas nos deixou cheios de alegrias e expectativas.
Felipe chegou há 6 anos atrás e veio me mostrar que apesar de uma expressiva diferença de idade do irmão, e no auge da minha maturidade como profissional e mulher é possível sim recomeçar tudo de novo, com a força que o seu sorriso me dar diariamente e com toda sua disposição, característica da idade.
Confesso que acreditei não ser possível encarar com tanta leveza esse papel de mãe que se desdobra para acompanhar a juventude do Caio com seus 19 anos, dando conselhos, carinho e a atenção que ele também precisa com a necessidade de cuidados que o Felipe precisa em sua infância.
Resumindo, sou uma mulher privilegiada por atuar na profissão que amo exercer e por ser ter gerado esses dois meninos que me fazem ser a mãe que me tornei, não a melhor mas a mais dedicada e agradecida possivel!
PAPO DE MÃE sempre esteve presente no meu cotidiano oferecendo suportes, sanando dúvidas e me inspirando nessa jornada de Educadora e mãe, sempre com temas relevantes e profissionais competentes que realmente entendem o universo infantil.
Atualmente me dedico também a escrever textos reflexivos do universo feminino e recebo alguns convites para falar com mulheres as inspirando a se verem como pessoas especiais e capazes de exercer o papel que quiserem assumir.
Quezia Belfort




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