Pedofilia: alerta para os pais

As crianças, geralmente, apresentam sinais importantes dos quais os pais devem ficar alertas. O perigo pode estar mais perto do que se imagina.

Roberta Manreza Publicado em 26/02/2018, às 00h00 - Atualizado às 10h05

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26 de fevereiro de 2018


Por Dra. Priscila Zanotti Stagliorio*, Pediatra e Médica de Emergência Infantil

As crianças, geralmente, apresentam sinais importantes dos quais os pais devem ficar alertas

Hoje vou falar sobre a pedofilia, um tema delicado, polêmico e em alta, especialmente por estar sendo retratado em telenovelas e, também, por ter sido notícia nos principais veículos de comunicação na última terça-feira (20/02/18) com a operação da Polícia Federal que resultou na prisão de mais de 50 homens suspeitos desta prática. Trata-se de um crime hediondo que causa consequências incalculáveis para as vítimas. Não consigo imaginar e aceitar tais ações contra uma criança, ainda mais sendo mãe e pediatra. Pr ecisamos falar sobre este tema e quebrar tabus para protegermos a infância e a inocência de um futuro feliz.

O que é pedofilia:

Em termos gerais, a pedofilia é considerada como um transtorno psiquiátrico no qual um adulto ou adolescente mais velho desenvolve atração sexual primária ou exclusiva por crianças, em geral com menos de 11 anos de idade, conhecida como a fase pré-púberes. A pedofilia é caracterizada pelo ato sexual (coito), estimulação genital e carícias sensuais realizadas na vítima ou no corpo do agressor (quando a criança é estimulada a tocar o adulto), além de atos que possam constranger a criança como demonstração de órg&atild e;os sexuais e cenas de atentado ao pudor – com fotos, vídeos e áudios.

Perfil dos pedófilos:

Segundo estudos psicológicos e clínicos, o perfil de um pedófilo pode ser diferente de um indivíduo para o outro. Não tem idade específica, atinge pessoas de todas as classes sociais, raças, grupos étnicos, religiões ou estudos. Em geral os agressores são do sexo masculino, mas também existem mulheres nesta condição. Os agressores, em geral, não apresentam comportamento agressivo ou intenções de que praticam tais atos. Eles planejam suas ações e escolhem suas vítimas com cuidado e cautela para não chamar aten&ccedil ;ão, ou seja, não agem por impulso.

Há relatos de pedófilos que são parentes e outros de desconhecidos que se aproximam das vítimas pelos mais diversos meios. Por ser uma condição psicológica e sem cura, como precaução, os agressores são submetidos a introdução de remédios que possam baixar os seus níveis de testosterona e, consequentemente, minimizar o desejo e preferência pela faixa etária infantil.

Preste atenção nos sinais da criança:

Recomendações:

*Dra. Priscila Zanotti Stagliorio: é médica pediatra há mais de dez anos, atua na zona norte de São Paulo, em consultório particular, no Pronto Socorro do Hospital São Camilo – unidade Santana, e na rede Dr. Consulta – unidades Tucuruvi e Santana. 

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