17 de agosto de 2010
Oi, gente. O tema esta semana é Filhos Rebeldes.
Recebemos por e-mail esta mensagem muito bonita da nossa telespectadora
Elda Evelina e gostaríamos de compartilhar com vocês. Desde já agradecemos à Elda pela participação!
“Tenho acompanhado o programa de vocês e aproveito para parabenizá-las pelo alto serviço que oferecem com esse trabalho. Tenho 58 anos e dois filhos, um casal, a filha de 35 anos (casada e com duas filhas – 12 e 7 anos) e o filho de 34 anos (casado e com 1 filha de 2 anos). Assisti o programa e achei muito interessante a abordagem do assunto por ser algo tão presente em todas as famílias.No meu caso eu acredito que, muitas vezes, os pais acham os filhos rebeldes, no entanto, deveríamos analisar se é rebeldia mesmo ou se simplesmente são filhos que têm opinião própria e bom nível de argumentação. Afinal de contas, hoje nossos jovens têm acesso a muitas informações e têm, por isso, argumentação considerável a seu favor.Eu optei por oferecer aos meus filhos condição de ter opinião própria, formação e informação que dessem a eles capacidade de escolha e decisão. Eu sabia que ter filhos com esse perfil poderia me trazer mais dificuldade para administrar o dia a dia. No entanto, tinha certeza de estar preparando meus filhos para terem melhores condições de enfrentar a vida com as dificuldades e obstáculos que normalmente temos à nossa frente.Tinha uma regra a ser obedecida, eu permitia que eles escolhessem o que achassem melhor, me informando sobre a escolha deles para que eu pudesse acompanhar. Havia a conversa, argumentação e, quando eu entendia que a segurança poderia estar em risco, valia a imposição da minha parte. Era uma regra e costumávamos cumprir sem maiores problemas. De qualquer forma, a conversa era sempre franca e a verdade entre nós, era uma questão inquestionável. Sem mentiras e subterfúgios a confiança era mantida entre nós.Eu, pessoalmente, também sempre apresentei ter muito opinião própria e, como estudava muito e mantinha um bom nível de informação, sempre quis mostrar o que queria e como queria, sem revolta, mas com firmeza. Não só na adolescência, mas também na vida profissional. Reconheço que possa ter sido uma pessoa difícil de ser administrada, mas sempre fui uma pessoa correta, honesta e cumpridora dos meus deveres.Meus filhos também seguiram o mesmo caminho. Nem sempre foi fácil administrar as questões apresentadas por eles, mas a verdade, a correção de caráter e postura esteve sempre presente entre nós.A verdade, a honestidade, a correção nas relações entre pais e filhos é algo que tem de estar sempre presente.”Abraços fraternos,Elda Evelina—Por hoje é isto. Lembrem que o Papo de Mãe também está no twitter e no facebook. E vocês podem enviar perguntas, sugestões e relatos para nosso e-mail:
contato@papodemae.com.br Só não esqueçam de dizer a cidade em que moram! Contamos com a participação de todos vocês!!! Até mais, pessoal!!!