Roberta Manreza Publicado em 11/08/2016, às 00h00 - Atualizado às 06h30
Clarissa Meyer – Portal Papo de Mãe
A equipe de atletas refugiados vem conquistando o público brasileiro. Muito aplaudidos na abertura das Olimpíadas, o grupo de dez atletas foi formado com a finalidade chamar a atenção do mundo para o problema dos refugiados.
Os dez integrantes da inédita Equipe Olímpica de Atletas Refugiados, composta por dois nadadores sírios, dois judocas congoleses, um maratonista etíope e cinco corredores sul-sudaneses, tiveram de deixar seus países devido às guerras e crises humanitárias e hoje vivem no Brasil, Alemanha, Quênia, Luxemburgo e Bélgica.
Popole Misenga, judoca de 26 anos, é um desses atletas. Nascido na República Democrática do Congo, ele saiu de sua cidade natal, Kisangani, onde aprendeu judô, aos 9 anos, fugindo da guerra. Em 2013 pediu asilo ao Brasil e passou a treinar em uma escola coordenada por Geraldo Bernardes, mesmo técnico da campeã olímpica Rafaela Silva nos Jogos do Rio. Seu sonho era participar de uma Olimpíada.
Nesta quarta-feira (10), Misenga fez sua segunda luta depois de ter vencido na estreia, mas acabou perdendo para o atual campeão mundial da sua categoria, o sul-coreano Donghan Gwak. O reconhecimento veio do público. O atleta deixou o tatame ovacionado.
O Papo de Mãe já fez um programa contando a história de famílias refugiadas que escolheram o Brasil para recomeçar a vida. Veja a seguir:
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