5 de julho de 2013
“Descobri minha gravidez em maio do ano passado. Comecei o pré-natal na Unidade de Saúde perto da minha casa, mas como era com médico da família, e não obstetra, pensei em ir para o particular. Pedi indicação para a médica que me atendia na Unidade de Saúde e ela me aconselhou. Me encaminhou para o Grupo de Gestação de Alto Risco na minha cidade, já que se tratava de gestação gemelar. Lá, neste grupo, fui muito bem assistida. Eles têm uma equipe multidisciplinar que cuida das gestantes e mães até 1 ano e 6 meses pós-parto. Foi quando veio o diagnóstico da Síndrome da Transfusão Feto-Fetal (STFF).
Fiquei internada na maternidade da cidade e fiz Amniodrenagem para aliviar o excesso de líquido. Minha médica, que é a responsável pela equipe de alto risco, Dra. Mylene Martins Lavado, me encaminhou para Campinas com o Dr. Fábio Peralta, na UNICAMP, onde fiz a Fetoscopia. Fui muito bem atendida também. A estrutura do hospital lá é muito boa, nem parece SUS!
Com 3 dias de pós-cirúrgico voei de volta à Itajaí, onde Dra. Mylene me acompanhou até 35 semanas, data limite para o parto, por envelhecimento precoce da placenta. Fazia ultrassons semanais e consultas também. Tinha e tenho, até hoje, acompanhamento com psicóloga e nutricionista. Faço uso do DIU Mirena, que coloquei também pelo SUS.
Meu parto foi cesárea com 35 semanas. Meus bebês nasceram saudáveis e não precisaram de UTI Neonatal. Ficamos 5 dias no hospital para realização de exames. Tudo novamente pelo SUS e com atendimento maravilhoso!
Eu tenho os contatos de Campinas para as mães que necessitem. Basta me contatar pela página do Facebook: Síndrome da Transfusão Feto Fetal.
Abraços!!” Juliana Belli – Itajaí / SC
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Juliana Belli e seus bebês |
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