6 de julho de 2010
QUEM PERGUNTA: Rosi Matão, São Paulo/SP“Olá, tudo bem? Adoro vocês! Gostaria de saber o que devo fazer para evitar a má formação no bebê? Obrigada.”
QUEM RESPONDE: Especialista que participou do Papo de Mãe sobre Gravidez: Dr.José Luiz de Oliveira Santos, ginecologista e obstetra, assessor técnico do programa Mãe Paulistana.
“Olá Rosi, tudo bem? Em primeiro lugar, você deve realizar o pré-natal desde a confirmação da gravidez. As consultas devem ser mensais até o oitavo mês, quinzenais até 36 semanas e depois semanais, com 36, 37, 38, 39 e 40 semanas.É importante também que sejam realizados todos os exames de laboratório, tais como: Tipagem sanguínea, Hemograma, Urina I, Urocultura, VDRL (Sífilis), HIV, Sorologias para toxoplasmose, rubéola, Hepatite B (HbsAg), Glicemia, Colpocitologia Oncotica e Pesquisa Streptococo B (entre 35 e 37 semanas). Além disto, todos esses exames devem ser repetidos no terceiro trimestre de gestação.Em relação aos exames de imagem, devem ser realizados: o Ultra-som no primeiro trimestre (entre 10 e 13 semanas) e ultra-som morfológico (entre 20 a 24 semanas).No primeiro ultra-som, caso haja indicação médica, já é possível realizar a medida da translucência nucal (o acúmulo excessivo de líquido na região da nuca do feto, aumenta o risco do bebê ter uma alteração cromossômica, mal-formações ou alguma síndrome genética). Este exame pode ser repetido em um último ultra-som no terceiro trimestre, quando houver indicação médica.Por fim, outros exames para estudo genético podem ser solicitados com indicação médica:1 – Biopsia do vilo corial (entre 10 e 13 semanas) – exame capaz de detectar anomalias genéticas como a síndrome de Down.2 – Amniocentese precoce, 1º trimestre (11 e 14 semanas) – exame que colhe o líquido amniótico, para detecção de doenças cromossomáticas ou genéticas.3 – Amniocentese do 2º trimestre (entre 15 e 20 semanas) – repetição do exame que colhe o líquido amniótico, para detecção de doenças cromossomáticas ou genéticas.4- Cordocentese – exame que colhe o sangue do cordão umbilical do feto. Com o diagnóstico é possível detectar grau de anemia fetal (causada pela incompatibilidade de Rh. Quando há uma diferença no tipo sangüíneo de Rh da mulher gestante (Rh negativo) e do feto (Rh positivo). “