Sífilis: casos aumentam e põem bebês em risco

Roberta Manreza Publicado em 11/06/2015, às 00h00 - Atualizado em 13/06/2015, às 07h59

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11 de junho de 2015


O Ministério da Saúde alerta para o número crescente de sífilis em gestantes. Como agentes da Saúde, que atuam na Primeira Infância, é importante que você e seus colegas intensifiquem o trabalho de conscientização entre os pais para que a doença seja evitada e não prejudique o desenvolvimento de seus filhos.

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Os números assustam. Em 2012, 17,1% das gestantes eram portadoras da doença. Em 2013, esse índice subiu para 21,4. Os bebês dessas mães sofreram as consequências do problema. Em 2012 eram 11,6% infectados. Dois anos depois já chegavam a 13,7%.

Os especialistas acreditam que o acesso a um melhor pré-natal acabou viabilizando a detecção precoce da doença. Ao mesmo tempo admitem que o número de mães e crianças infectadas é muito maior do que o esperado, exigindo um trabalho de ampla conscientização da população e da ampliação dos cuidados das gestantes para que se possa prevenir problemas mais complexos no futuro do recém-nascido.

Como você sabe, a sífilis é uma doença transmitida pela prática do sexo sem o uso de preservativo, sendo causada pela bactéria Treponema Pallidum. O problema é que, em muitos casos, a pessoa infectada só vai descobrir que tem a doença anos depois, já que a bactéria pode permanecer inativa no organismo. No entanto, se a sífilis for diagnosticada precocemente, o tratamento é eficiente e à base de remédios.

A sífilis transmitida ao bebê, pela mãe infectada, é chamada de congênita. A criança é contaminada durante a gestação, por meio da placenta, ou na hora do parto.

Poucos bebês têm vestígios do problema ao nascer. Alguns podem apresentar rachaduras nas palmas dos pés e das mãos. Outros só apresentarão sequelas no futuro, o que não é nada bom para seu desenvolvimento, já que a sífilis causa, dentre outros males, surdez, deformações nos dentes, AVC, meningite e demência.

Por isso o pré-natal é tão importante. Por meio de exames de sangue da mãe é possível fazer o diagnóstico, tratá-la e evitar que, no bebê, a doença também evolua.

Campanhas de conscientização são essenciais para que possamos combater o problema, contribuindo ao bem-estar da criança pequena.

Para saber mais sobre o tema, acesse a matéria publicada em O Estado de São Paulo, que inspirou este post.




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