Você sabia que dia 18 de janeiro é o dia internacional do riso?
Redação Papo de Mãe Publicado em 20/01/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h03
Está comprovado que brincar faz bem pra saúde. A das crianças e a dos adultos também.
A criança pode brincar sozinha, com os amigos ou com pais, mães, avós… A interação verdadeira dos adultos com a criança é necessária para demonstrar afeto e assim ajudar no desenvolvimento dela.
Para Patricia Marinho, “especialista em brincar” (como ela mesma gosta de definir), “Brincar é vida, brincar é tudo”. Em parceria com Patricia Camargo, as duas amigas criaram o Tempo Junto, uma plataforma que virou referência para as famílias quando o assunto é brincadeira e convivência com os filhos. E já lançaram o livro Tempo Junto também. “Quando a gente tem filhos, eles nos ajudam a ver o mundo com os olhos da criança”, diz Patricia.
Claudio Thebas, que é palhaço e escritor (autor de diversos livros, entre eles O psicanalista e o Palhaço, com Christian Dunker, e os infantis Amigos do Peito e Livro do Palhaço) conta que o palhaço revela tudo aquilo que a gente não quer ver em si: “O Palhaço é o concílio da experiência do adulto com a inocência da criança que ele jamais deixará de ser”.
“Trazer a criança para brincar ajuda a gente a voltar a sorrir”. Claudio também explica o conceito de escuta lúdica, que é escutar de verdade, perceber que existe outro mundo real na frente daquele que você imagina como o único possível. E Patricia fala de uma “atitude brincante”: opção consciente de utilizar a brincadeira como forma de interação com os filhos.
Nesta entrevista em vídeo de Mariana Kotscho e Roberta Manreza, do Papo de Mãe, com Patricia Marinho e Claudio Thebas, os convidados falaram sobre a importância de escutar a criança e de interagir com ela (com tempo e atenção). Um papo divertido e cheio de dicas para pais, mães, pra família toda.
Thebas coordena o Laboratório de Escuta e Convivência (LEC) e a Escola dos Pais: pais e mães que se encontram para falar de si a partir de jogos e brincadeiras. Ele se define como “palhaço atrevido”. A brincadeira também ajuda adultos, inclusive a construir sua relação com filhos e filhas.
Patricia se define como “mãe curiosa” e se especializou no desenvolvimento infantil através do brincar. “Quando a gente fala em primeira infância, a coisa mais importante para o bom desenvolvimento é o afeto que é oferecido a ela e os estímulos que ela recebe a partir das brincadeiras”. O Tempo Junto criou um kit de brincadeiras para as famílias fazerem dentro de casa.
É sempre bom falar do respeito aos sentimentos, dos benefícios das brincadeiras, das risadas, da leveza. O diálogo é fundamental na criação das crianças. E todos ganham com isso.
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