Comitê Maria Bonita representa a esperança no combate à violência contra a mulher
Marisa Marega* Publicado em 26/01/2021, às 00h00 - Atualizado às 21h28
O Grupo Mulheres do Brasil foi criado em 2013 por 40 mulheres executivas de diferentes segmentos com o intuito de engajar a sociedade civil na conquista de transformar o país num lugar melhor e mais justo para todas e todos. É presidido pela empresária Luiza Helena Trajano e tem mais de 75 mil participantes no Brasil e no exterior.
O GMB tem 22 comitês e 104 núcleos em áreas como educação, meio ambiente, saúde, sustentabilidade, esporte, mundo digital, agronegócio, 60+, entre outros. Um deles é o Comitê Maria Bonita de Combate à Violência Contra a Mulher que visa sensibilizar a sociedade e os governos sobre a triste posição que o Brasil ocupa nos rankings mundiais.
A líder do Maria Bonita, Elizabete Scheibmayr, se lembra: “O Comitê de combate à violência contra mulher, batizado carinhosamente de Maria Bonita, foi um dos primeiros a serem criados dentro do grupo, por iniciativa da Dra. Raquel Preto, advogada e uma das coordenadoras do comitê. Uma vez que o Grupo Mulheres do Brasil fala do protagonismo feminino não podíamos deixar de trazer essa pauta já que o país tem números alarmantes no tocante à violência contra a mulher. Ano passado, a pandemia nos forçou a reinventarmos todas as atividades. E as reuniões foram realizadas virtualmente.”
O Comitê tem diversos subcomitês ou grupos de trabalho: Delegacia nota 10, Fala Maria, Luzes, Comunicação, Jornada Pedagógica, Lampião e Caminhada pelo ativismo.
Além das atividades citadas, as voluntárias do Comitê Maria Bonita têm a previsão de atuar em 2021 para influenciar na formulação de políticas públicas de combate à violência impulsionando iniciativas que solucionem o problema. Outro foco será informar as mulheres sobre seus direitos e onde podem procurar ajuda.
Para as interessadas em trabalhar como voluntárias o contato é: combateaviolencia@grupomulheresdobrasil.org.br
*Marisa Marega é jornalista
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