A cantora baiana Cláudia Leitte, que recentemente anunciou sua terceira gravidez, já declarou que não pretende abandonar os trios elétricos neste carnaval.
Roberta Manreza Publicado em 21/02/2019, às 00h00 - Atualizado às 16h59
Por Dra. Karine Savioli, ginecologista
As gestantes devem respeitar os limites de seus corpos, orienta especialista
A cantora baiana Cláudia Leitte, que recentemente anunciou sua terceira gravidez, já declarou que não pretende abandonar os trios elétricos neste carnaval. Essa afirmação trouxe à tona uma dúvida: pular carnaval pode prejudicar a saúde do bebê e da gestante?
De acordo com dra. Karine Gavioli, ginecologista do Grupo São Cristóvão Saúde, isso depende de cada caso e, principalmente, do estágio da gravidez. Confira, a seguir, as dicas da especialista para que as gestantes possam aproveitar a folia de forma saudável.
Estágios da gravidez
Como cada gravidez tem suas particularidades, é importante consultar o médico que está acompanhando todo o período gestacional antes de cair na folia. A ginecologista explica que, a cada três meses, o desenvolvimento do bebê alcança um novo estágio, fazendo com que os riscos e as recomendações sejam diferentes.
Cuidados especiais
O carnaval é uma época de alegria e alto astral, o que podem fazer bem para a saúde emocional da gestante, que passa por vários períodos de mudança, adaptações, desconfortos e dúvidas. Se liberada pelo médico, a folia pode contribuir para elevara autoestima da mulher e reforçar suas relações interpessoais. Assim, com a saúde mental em dia, é importante também não descuidar da saúde física.
Da mesma forma como é necessário cuidar da saúde mental, a saúde física não pode ficar de lado. “É fundamental beber bastante água e se alimentar com frutas e verduras, que são alimentos leves e facilmente digeridos, evitando alimentos gordurosos”, afirma a médica do São Cristóvão. Além desses cuidados básicos, Dra. Karine ainda dá outras dicas para evitar desconfortos durante a festa:
Situações a serem evitadas
A ginecologista frisa que a realização de grandes esforços físico e a falta de momentos de descanso podem aumentar o risco de trabalho de parto prematuro nas gestantes com menos de 37 semanas, e estimular o trabalho de parto nas gestantes com mais de 37 semanas. “Uma dica para as foliãs inveteradas é curtir o carnaval em locais de fácil acesso a hospitais, com responsabilidade e atenção aos sinais de alerta orientados pelo médico do pré-natal”, sugere.