Roberta Manreza Publicado em 11/08/2016, às 00h00 - Atualizado às 14h31
Clarissa Meyer – Portal Papo de Mãe
A nadadora Yusra Mardini, de origem síria, foi destaque internacional há exatamente um ano, depois que ela e a irmã saltaram no mar para empurrar o bote em que estavam com mais 20 refugiados. A embarcação, que tentava fazer a travessia entre a Turquia e a Grécia, quebrou no meio do caminho, e as duas irmãs, as únicas que sabiam nadar, completaram o trajeto puxando o barco por mais de 3 horas e meia. Se não fosse por elas, todos teriam morrido.
Yusra Mardini. Créditos: AFP PHOTO / CHRISTOPHE SIMON
Yusra é uma das atletas da equipe de refugiados. Apesar de ter considerado seu desempenho aquém do que esperava nesta Olimpíada, terminando na 45ª posição nos 100 m livre e na na 41ª colocação na eliminatória geral dos 100m borboleta, a atleta já pensa na próxima: “Vou continuar minha jornada e continuar nadando. Espero não só ir aos próximos Jogos como não nadar tão devagar. Quero uma medalha, então tenho muito trabalho a fazer”.
Refugiados sírios. Foto de CAFOD Photo Library/Flickr.
O drama dos refugiados sírios está sendo acompanhado pelo mundo todo. Em setembro de 2015, a foto do pequeno Aylan Kurdi, de apenas 3 anos, que morreu afogado depois que a embarcação em que estava naufragou, chocou o mundo. No Papo de Mãe sobre Refugiados, conhecemos a história de algumas famílias que vieram para o Brasil na tentativa de um recomeço. São histórias de muita dificuldade, perdas e separações, mas também de muita esperança por um futuro melhor. Assista ao nosso programa:
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