Roberta Manreza Publicado em 01/02/2016, às 00h00
Essa é a disfunção da tireoide mais comum nas crianças
Por Rafaela Carrilho, filha de Joana e Alfredo – Pais & filhos
A endocrinologista do laboratório Alta Excelência Diagnóstica Suemi Marui, mãe de Teresa e André, explica que essa é a patologia relacionada à tireoide mais comum na infância e a principal causa é uma doença autoimune chamada tireoidite de Hashimoto.
Quando ela ocorre, é como se o corpo achasse que a glândula não pertence aquele corpo, fazendo com que ela não funcione direito. Apesar de não ter cura, ela pode ser controlada com reposição hormonal e, assim, a criança leva uma vida completamente normal. Outras causas são mais raras, quando a tireoide não está no local correto, por exemplo.
Há também o hipotireoidismo congênito, doença hereditária que pode ser detectada com o teste do pezinho, obrigatório em todo o país e que deve ser realizado na primeira semana de vida. Para que a criança não tenha qualquer prejuízo, quanto antes o tratamento começar, melhor.
“Os hormônios da tireoide são fundamentais para a formação do Sistema Nervoso Central. Se você não trata adequadamente, a criança pode apresentar um déficit mental”, explica a médica.
Sintomas e tratamento
Não há uma idade recomendada em que seu filho tenha que começar a fazer exames da tireoide. Na verdade, a suspeita tem base nos sintomas e na avaliação clínica do médico, que pode encaminhar para a investigação mais aprofundada se houver necessidade.
Alguns dos sintomas que seu filho pode apresentar são: ele não está crescendo adequadamente para a idade, tem ganho de peso desproporcional à altura e possui histórico de desta doença na família. Além disso, a especialista afirma que uma piora no rendimento escolar também pode estar presente, pois a criança pode ficar mais sonolenta e com dificuldades de concentração.
Suemi também comenta que quem tem outras doenças autoimunes, como diabetes, precisa fazer a investigação de problemas da tireoide com mais frequência. O tratamento do hipotireoidismo é sempre medicamentoso e indicado pelo endocrinologista ou pediatra.
–
Papo de Mãe recomenda: