23 de abril de 2012
Por Tiago Tamborini*
1. Não negue que coisas ruins ou perigosas também geram prazer. Álcool, maconha, sexo sem segurança, transgressão de regras podem e costumam gerar prazer entre os jovens. Não negue isso para você mesmo e nem para seus filhos. Ao invés disso, exponha as consequências que esses prazeres podem trazer, deixando claro que prazer não é sinal de saudável ou correto. 2. Não confunda paternidade com amizade! Dê a seu filho o respeito, o carinho, a dedicação e o limite que só pai e mãe podem dar. Preserve sua intimidade e seja cauteloso no acesso à intimidade do seu filho. Ser um bom pai e uma boa mãe já é garantia de amizade com seus filhos. Lembre-se: pai e mãe são referência de certo e errado desde que nascemos. Já os amigos… nem sempre! 3. Pense duas vezes antes de expor seu filho na frente dos amigos. Dar broncas na frente dos colegas, contar segredos ou falar sobre possíveis “micos” cometidos é fatal na relação com o seu filho. Há uma regra simples: na frente dos amigos, ELE é “o cara”. 4. Conheça e saiba fazer, quando possível, o que ele conhece e faz. Aprenda a “mexer” no Orkut, Facebook, MSN, entre outros. Importante: só podemos criticar o que conhecemos bem, caso contrário, o que estamos criticando? 5. Participe das conquistas e reforce as atitudes positivas. Sempre privilegie os acertos e pontue os erros de maneira construtiva. Cuidado com frases do tipo: “Eu sabia que você não ia conseguir!”, “Só podia ser você para fazer uma porcaria dessa!”, “Você nunca me escuta!”, “Não fez mais do que a sua obrigação!” 6. Entre levar ou buscar seu filho nas festas, prefira buscar. É no final da “balada” que você saberá se tudo correu bem com ele e com os amigos. Não negue carona e aproveite a situação para conhecer melhor quem anda com seu filho. Mas, cuidado: não formule um inquérito. 7. Procure entender o que faz parte da idade e pare de cobrar o que ele não pode dar. A possibilidade de fracasso é grande quando exigimos que um jovem de 15 anos não oscile de humor constantemente, não queira correr mais riscos, não tenha uma sexualidade à flor da pele e não fique mais distante da família. 8. Dentro de um limite saudável, permita que ele identifique-se com o grupo de amigos através das roupas que quer usar e das músicas que quer ouvir. Isso é importante para ele, e você, possivelmente, já passou por isso. Fonte:
www.papofamilia.com.br*Tiago Tamborini é psicólogo especializado em atendimento infantil, de adolescentes e orientação familiar. Participou como especialista convidado do Papo de Mãe sobre LIBERDADE VIGIADA, exibido em 22.04.2012.