O projeto prevê também ampliar a licença-maternidade para 180 dias, o que já acontece em alguns casos, mas não em todos. Atualmente, o período garantido pela lei às mães é de 120 dias. Apenas as servidoras públicas, militares e funcionárias de algumas empresas que cumprem exigências específicas do governo em troca de vantagens fiscais conseguem um afastamento maior.
Embora o senador Álvaro Dias tenha consciência de que a proposta pode desagradar alguns empregadores, ele acredita que os mais modernos vão abraçar a causa. “Hoje me parece que já existe uma sensibilidade maior. Trata-se de um investimento, porque o empresário terá um funcionário mais disposto e tranquilo para cumprir suas funções, depois de ter auxiliado a família”, completa.
A proposta já está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e deve ser encaminhada ao Senado em breve. No entanto, ainda não há prazos definidos.
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