Saiba quais são as 5 doenças mais comuns na primavera e o que fazer
Silmara Spinelli* Publicado em 07/10/2021, às 08h35
Mesmo a primavera sendo uma das estações mais felizes do ano, devido às suas cores, para os nossos pequenos, os meses de setembro a novembro trazem consigo a prevalência de algumas doenças e infecções que podem se espalhar com maior frequência. Nesse texto, vou explicar um pouquinho mais sobre quais são essas doenças tão comuns e como proteger nossas crianças. Vamos lá?
Catapora: é uma das principais doenças típicas dessa época do ano. Trata-se de uma infecção viral e seus sintomas incluem algumas erupções na pele que, após algum tempo, evoluem para pústulas. Além disso, febre, mal-estar, cansaço e dor de cabeça, também fazem parte desse quadro infeccioso. O tratamento é bem simples e constituído por antitérmicos e analgésicos para o controle dos sintomas, além de compressas de água fria para diminuir a coceira. A higiene do local deve ser feita com bastante cuidado, utilizando apenas água e sabão.
Asma: Assim como a catapora, a asma também prevalece na primavera, devido ao tempo mais seco. Ela é caracterizada pela inflamação das vias aéreas. Os principais sintomas são falta de ar, sensação de aperto no peito, chiado no peito e tosse. Com a chegada desta estação, a tendência é que as crianças sofram crises, sendo assim, o tratamento deve ser feito somente sob orientação médica. A criança que tem asma deve evitar o contato com a poeira e também com a fumaça de cigarro e com a fumaça em geral. Animais de estimação não devem permanecer no quarto.
Roséola: Transmitida pelas secreções respiratórias, é muito contagiosa. A doença costuma se manifestar de sete a quinze dias após o contágio, causando febre alta, perda de apetite e irritabilidade. Após três dias de febre, pequenas erupções cutâneas de coloração avermelhada começam a se espalhar pelo pescoço, rosto e membros inferiores. Seu tratamento é feito através de antitérmicos e sob orientação de um profissional.
Conjuntivite Alérgica: é caracterizada por uma membrana delicada que cobre o olho e o interior da pálpebra. Ela é incômoda e causa coceira, queimação, inchaço, lacrimejamento e fotofobia (sensibilidade à luz). Portanto, prejudica a visão. Geralmente, a doença está associada à rinite alérgica. A avaliação é feita pelo pediatra e, se necessário, oftalmologista. Geralmente, o tratamento é feito pelo uso de colírios. Felizmente, a conjuntivite alérgica não costuma deixar sequelas e, diferente das conjuntivites virais e bacterianas, não é transmissível. A prevenção se dá por:
A adoção de medidas simples evita a manifestação das doenças típicas dessa época do ano, fazendo com que essa estação florida se torne mais saudável para você e seu bebê, com o desfrute desse momento mágico juntos.
*Silmara Spinelli é farmacêutica bioquímica formada pela UNESP com pós graduação em administração de empresas pela FAAP, especialista em Farmacêutica Esteta e Dermaticista pelo IBECO, em Homeopatia pela USP-SP e em Manipulação Magistral Alopática pela Anfarmag CFF. É fundadora da Empório Magistral renomada Farmácia de Manipulação de São Paulo com 16 anos de tradição, liderada por mulheres em busca de excelência, inovação e cuidado diferenciado com o cliente.
Site: Empório Magistral
Instagram: Silmara Spinelli
Facebook: Empório Magistral