* Clarissa Meyer é mãe, advogada, editora e colunista do Portal Papo de Mãe.
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Roberta Manreza Publicado em 04/02/2015, às 00h00 - Atualizado em 04/12/2020, às 19h31
Clarissa Meyer*
Quando escrevi a coluna “Estamos sem água, e agora?”, em Outubro do ano passado, já estávamos numa situação caótica. Agora, passados 3 meses, o cenário só piorou. As chuvas não vieram (esperamos que ainda venham, mas a esta altura não vai fazer muita diferença, pois precisamos de uma década de chuvas intensas para reabastecer as reservas) e já se fala em rodízio de até 5 dias sem água por semana em São Paulo.
Bom, e aí, como a gente vai se virar sem água? Não sei, não vai, não tem como. Só sei que as Universidades já estão pensando em suspender as aulas e as pesquisas, e as indústrias em demitir funcionários. Frutas e hortaliças, esqueça. Os alimentos já estão sofrendo os impactos e a tendência é que os preços disparem (quem está disposto a pagar 20 reais num pé de alface murcha?). E os hospitais? Coitados dos nossos doentes! Fora que sem água para higiene, o número de doenças (alerta máximo para dengue) só tende a crescer.
Enfim, não adianta esperar por um milagre. Resta administrarmos os poucos recursos que ainda temos, nos planejarmos e cobrarmos o máximo de transparência e empenho das nossas autoridades. Afinal, não foi por falta de aviso que chegamos a este ponto, foi por descaso mesmo.
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* Clarissa Meyer é mãe, advogada, editora e colunista do Portal Papo de Mãe.
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