14 de julho de 2011
MUDANÇA – por Fernanda Reis*Mudar implica em adaptar-se ao novo. Mudar era um hábito dos povos primitivos – os nômades. Apesar da evolução das civilizações e do abandono desse costume, ainda podemos encontrar por aí gente moderna que vive exatamente assim: pulando de galho em galho ao longo da vida, movendo-se para lá e para cá, trocando de bairro, cidade e até de país, só que por um motivo diferente: o trabalho dos pais.O resultado, às vezes, pode ser não ser bem o desejado, principalmente quando envolvemos os filhos. Os cuidados com as consequências emocionais de mudanças de casa, do canto preferido, do distanciamento dos amigos, podem gerar sofrimento e até depressão.Mas também pode ser muito benéfico, trazendo descobertas novas e facilitar uma socialização mais rápida.Conhecer novos comportamentos e culturas diferentes, podem ser outro fator interessante.Como preparar as criancas para isso ??? Diálogo, diálogo, diálogo!!! Devemos sempre buscar falar sempre o que está acontecendo e isso é um hábito construído em família. Falar também sobre os reais motivos de uma mudança de casa ou de bairro deve ser a diretriz da conversa ressaltando os pontos positivos sempre, mas ouvindo as perdas dos “acompanhantes” deste processo: a família. * Fernanda Reis – Psicóloga clínica e hospitalar. CRP 05/12836.
www.fernandareispsicologa.com.br.
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DICA DE LEITURA
O casamento acaba com o divórcio, mas a paternidade não. A obra reúne cartas que o médico Marco Teixeira escreveu aos filhos sobre a dor da separação. São histórias de como ele enfrentou a distância e a falta dos dois filhos.