Papo de Mãe

Instituto Fernandes Figueira inaugura novo laboratório de alta complexidade para análises genéticas

Roberta Manreza Publicado em 10/12/2014, às 00h00 - Atualizado às 23h13

Imagem Instituto Fernandes Figueira inaugura novo laboratório de alta complexidade para análises genéticas
10 de dezembro de 2014


Blog da Saúde

A cada ano, 4 milhões de bebês morrem nos primeiros 28 dias de vida. Buscando colaborar com a diminuição desse índice, o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) investiu na construção de um novo laboratório de alta complexidade, voltado para análises genéticas. A inauguração ocorreu nesta segunda-feira (8/12).

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O novo laboratório norteará o diagnóstico de patologias como imuno-deficiência primária, sífilis e malformação congênitas, infecções, entre outras/ Blog da Saúde

Com a proposta de atender tanto ao público interno da Fiocruz, quanto ao externo, o novo laboratório norteará o diagnóstico de patologias como imuno-deficiência primária, sífilis e malformação congênitas, infecções, entre outras. Para tanto, contará com quatro plataformas com o objetivo de ampliar a capacidade diagnóstica e de pesquisa na área de saúde perinatal, permitindo a realização de pesquisas que contribuam para a diminuição da morbi-mortalidade associada à infecção tanto na mãe como no bebê. “Precisamos avançar na capacidade de realização dos exames e na qualidade dos resultados decorrente dos avanços tecnológicos”, explicou a vice-diretora de Pesquisa do IFF, Kátia Sydronio.

Para a área de atenção à saúde, as novas instalações vão qualificar e direcionar melhor a condução terapêutica dos casos acompanhados pelo Instituto, validando condutas e protocolos clínicos. Já no que tange à pesquisa, os resultados ajudam a dar mais credibilidade ao desempenho dos estudos que são desenvolvidos. “O laboratório se torna ainda mais importante se levarmos em conta a vocação do Instituto junto ao SUS na produção e validação de conhecimento, condutas e protocolos aplicáveis aos problemas de saúde emergentes”, disse Kátia.

A implementação dessas tecnologias no IFF possibilitará consolidar a pesquisa translacional no âmbito da saúde da mulher e da criança, pela aplicação dos conhecimentos gerados na pesquisa básica. “Esse investimento é um ganho para o Instituto, pois começaremos a ter acesso a novas tecnologias, novos exames, novas maneiras de diagnosticar precocemente as doenças e novos métodos de tratamento, possibilitando o diagnóstico mais preciso para o paciente”, concluiu a responsável pelo laboratório de alta complexidade, Sayonara Gonzalez.

Fonte: Juliana Xavier / Ascom IFF

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