pmadmin Publicado em 12/09/2011, às 00h00 - Atualizado em 19/09/2014, às 19h43
Tradicional: Ela ganhou o mundo no século 18 com um objetivo importante: universalizar o acesso ao conhecimento. Essas escolas privilegiam a transmissão do conteúdo, pelas “mãos” do professor, mesmo que já incluam meios como computadores. Nesse modelo, tende a rigidez em relação à disciplina, forma utilizada para conseguir passar idêntico conteúdo a diferentes tipos de criança. Há grande preocupação com o vestibular.
Construtivista: Desenvolvida pelo filósofo Jean Piaget, a teoria de aprendizagem não é um método, mas uma concepção de ensino. Propõe que todo aluno seja capaz de construir seu conhecimento. Leva em conta, assim, o conhecimento que a criança traz consigo. Uma das alunas de Piaget, Emilia Ferrero, ampliou a teoria para o campo da leitura e da escrita e defende o conceito de que a criança consegue se alfabetizar sozinha desde que esteja num ambiente com letras e textos. O professor, aí, tem o papel de mediador. É como se fosse o “tradutor” para o saber ansiado pela criança. Montessoriana: No método desenvolvido pela italiana Maria Montessori, no início do século 20, as crianças são identificadas pelas características e possibilidades. Assim, no processo de aprendizagem, cabe ao educador remover obstáculos ou propor atividades motoras ou sensoriais pela arte, música e ciência. Segundo a teoria, a criança deve, ainda, ser incentivada a desenvolver um senso de responsabilidade pelo aprendizado. Pedagogia Waldorf: Surgiu em 1919, com o filósofo alemão Rudolf Steiner. O método tem base principal nas atividades motoras da criança, sempre preferindo o uso de pedaços de madeira que se transformem em brinquedos aos industrializados. Os alunos são divididos em grupos e permanecem juntos por sete anos, sendo seguidos nesse ciclo pelo mesmo professor, chamado de “tutor”. Não alfabetiza antes dos 7 anos. Essas escolas esperam dos pais uma sintonia completa com a filosofia da escola. Democrática: Apareceram nos anos 20 e têm como a mais famosa a inglesa Summerhill. Mas, como prezam o conceito democrático, há diferenças entre elas. O termo vem em oposição ao “compulsório”: as crianças têm os conteúdos importantes para sua formação, mas sem obrigação de carga horária por aula. A idéia fundamental é a liberdade de escolha dos alunos. Matemática, por exemplo, pode ser aprendida ao entender como se monta uma bicicleta e essa “lição” pode ter sido sugerida pelo aluno. *** Durante toda esta semana MÉTODOS DE ENSINO será nosso tema aqui no blog. Se você tem algo a contribuir, seja seu relato pessoal, artigo, dúvida ou opinião, escreva para a gente. Nosso e-mail é [email protected] ou utilize os comentários abaixo. Contamos com a sua participação!