Após anúncio feito pelo casal Daiana Garbin e Tiago Leifert sobre a doença da filha, as buscas por mais informações sobre retinoblastoma aumentaram
Lauro Gregianin* Publicado em 03/02/2022, às 08h44
O retinoblastoma é um tumor maligno originário das células da retina, estrutura que recobre o fundo do olho responsável por captar as imagens do ambiente que posteriormente serão convertidas em visão. Pode afetar um ou ambos os olhos, sendo que a apresentação bilateral está associada a forma hereditária, ou seja, a criança herda do pai ou da mãe uma predisposição para a doença. Normalmente ocorre antes dos 5 anos de idade.
A manifestação mais frequente é um reflexo branco no olho afetado conhecido como reflexo do "olho-de-gato", principalmente quando a fotografia for com flash. O termo técnico para esta alteração é a leucocoria. O estrabismo também pode estar associado, em que os olhos parecem estar em direções diferentes.
Na ausência de histórico familiar, exames oftalmológicos de revisão devem ser realizados no primeiro ano de vida e avaliações subsequentes conforme a indicação pelo pediatra. Estas avaliações são muito importantes, pois permitem identificar o retinoblastoma em uma fase mais precoce, seja em casos hereditários ou não.
O tratamento vai depender da localização e da extensão do tumor. Nas fases iniciais a utilização de métodos especiais (crioterapia, laserterapia, radioterapia) permitem a preservação da visão, porém nas fases avançadas pode ser necessária a retirada do olho, assim como a utilização de quimioterapia e/ou radioterapia.