Papo de Mãe

DORES DO CRESCIMENTO

pmadmin Publicado em 18/07/2012, às 00h00 - Atualizado em 19/09/2014, às 19h31

18 de julho de 2012


Fonte: Sociedade Brasileira de Ortopedia PediátricaNo consultório dos ortopedistas é comum chegar pacientes, com idade entre 3 e 6 anos, com queixa de dores nas pernas, especialmente à noite. O relato das mães é quase sempre o mesmo: durante o dia a criança brinca normalmente, corre, joga futebol, vai à escola. E à noite surge aquela dor inexplicável, que a criança não consegue nem mesmo dar a localização exata.“São características da chamada dor do crescimento”, explica o ortopedista Edilson Forlin. “Se essas queixas não vêm acompanhadas de manchas nas pernas, nem de inchaços, mancar, limitação da atividade, os pais podem ficar tranquilos. Mas uma consulta com o ortopedista é fundamental para afastar outras suspeitas”, aconselha. Segundo Forlin, a dor do crescimento aparece por volta dos três anos. Não há uma explicação totalmente comprovada da causa dessa dor. Teorias são que a fadiga muscular ou a grande atividade de impacto provoca dor próxima às áreas de crescimento. O problema pode ter ainda um componente emocional. “A criança realmente sente dor. Não é manha. Mas os fatores psicológicos podem predispor a criança a sentir essa dor”. É o caso da entrada ou mudança de escola, ou mesmo o nascimento de um novo irmãozinho. Normalmente não é necessário estabelecer um tratamento para essas dores. “Massagens e compressas quentes são indicadas para aliviar essas dores, assim como a prática de exercícios regulares”, diz Forlin. Se a situação for constante e a dor muito intensa, um médico deve ser procurado para aprofundar a investigação e garantir o crescimento saudável da criança. Quem atinge?Crianças a partir dos 3 ou 4 anos e até os 10 anos, fase considerada de primeiro estirão. Crianças sedentárias são muito afetadas. Onde, como e quando dói?Surge mais à noite, nas pernas, na região das coxas e panturrilhas. É uma dor difusa, frequente ou esporádica. Às vezes a criança pode acordar com a dor. No outro dia ela está totalmente normal. Além da queixa não existem outros sinais, como febre, edema, perda do apetite, manchas na pele etc. Causas: As causas do problema não são totalmente conhecidas. Alguns acreditam que se trata de um desequilíbrio no ritmo de crescimento dos ossos, tendões e músculos: um pode se desenvolver de forma mais acelerada que outro; quando se igualam, a dor para. Também pode haver dor por fadiga muscular. A atividade mais intensa relaciona-se com a dor. Componentes emocionais podem fazer parte do quadro. Fonte: www.sbop.org.br


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