Com a volta às aulas presenciais, as crianças ficam mais expostas e aumentam casos de viroses que, com o isolamento social, tinham “dado um tempo”
Redação Papo de Mãe Publicado em 25/02/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h33
Com o retorno às aulas presenciais aumentaram os casos de doenças respiratórias em crianças: as “famosas” bronquiolites, gripes por influenza, resfriados, viroses. A pediatra Fernanda Viana explica que ano passado foi diferente, atípico, com menos infecções como essas por causa do isolamento social, as crianças ficaram sem sair de casa. “As crianças acabaram sendo poupadas das suas infecções normais”, explica a médica.
As crianças que frequentam creches e escolinhas acabam tendo mais infecções, o que é esperado. Em geral, até duas infecções por mês nos primeiros meses, enquanto desenvolvem sua imunidade. Como ano passado foi diferente, houve até uma menor procura por hospitais para tratar dessas doenças, inclusive com menos internações.
Este ano a expectativa é que as infecções mais comuns passem a voltar. A pediatra lembra que os mesmos cuidados que temos em relação à Covid-19 valem para as infecções respiratórias, ainda mais no caso das crianças. "As infecções respiratórias, as bronquiolites, as gripes e os resfriados oferecem um grande risco para as crianças", alerta a médica.
A orientação da Dra. Fernanda é deixar a criança em casa aos primeiros sintomas de um resfriado: febre, coriza, nariz escorrendo. Para evitar agravamento e também o contágio de coleguinhas. Bebês com menos de 3 meses são os de maior risco: para essa faixa etária, os vírus podem levar a internações.
Temos que manter esse hábito para sempre para que a gente consiga diminuir a quantidade de infecções respiratórias." (Dra. Fernanda Viana)