Luiza Brunet mostra a importância de fazer a denúncia e não poupar o agressor
Mariana Kotscho e Roberta Manreza* Publicado em 01/07/2016, às 00h00 - Atualizado em 15/01/2021, às 12h19
Nós, do Papo de Mãe, admiramos a coragem da modelo em se expor e, assim, chamar a atenção para uma causa tão importante.
Não poupem seu agressor. Mesmo que ele seja o pai dos seus filhos. Porque é no silêncio das mulheres que eles se fortalecem. Quanto mais mulheres falarem, mais tomarão coragem. E vamos lutar por proteção. Para que esses homens nunca mais cheguem perto de suas vítimas. E esperamos que outras mulheres não se envolvam com homens agressores.
Para a promotora Silvia Chakian, do Gevid (Grupo de Enfrentamento à Violência Doméstica do Ministério Público do Estado de SP), Luiza foi realmente corajosa e, ao tornar pública a representação encaminhada ao Gevid, ela não deixa dúvidas de que a violência doméstica não escolhe classe social, idade, raça, etnia, religião ou orientação sexual.
Agressão física ou psicológica é crime!
O machismo mata. É o homem com um sentimento de posse e de controle sobre a mulher. Precisamos, como mães e pais, criarmos nossas meninas para que cresçam e não se tornem vítimas e nossos meninos para que cresçam e não se tornem agressores. Como dica de prevenção fica a cartilha “Namoro Legal” coordenada pela promotora Valeria Scarance, do Núcleo de Gênero do Ministério Público de São Paulo.
Praticamente 10 mulheres são agredidas por minuto no Brasil. E este número é ainda maior quando se trata de violência verbal e psicológica. Uma em cada três mulheres diz já ter sofrido algum abuso psicológico, verbal ou físico”
Importante lembrar que, além da lei Maria da Penha, considerada uma das melhores do mundo na proteção da mulher, temos também a lei do feminicídio que trata justamente do assassinato de mulheres por serem mulheres.
*Mariana Kotscho e Roberta Manreza são jornalistas
#chegadeviolenciacontraamulher